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Foto do escritorRui Martins

Acione a história da sua liderança “Era uma vez…” através do Storytelling

"Narrativas e histórias são poderosas alavancas de mudança organizacional", Flory e Inglesias, 2010

Na África, quando um ancião morre, uma biblioteca inteira desaparece. Como os seres humanos estão preparados para histórias, o Storytelling é fundamental na gestão da marca. Quer para o funcionamento das culturas organizacionais, para construir e envolver comunidades, quer para criar e compartilhar narrativas emocionais com seus públicos-alvo. Sejam internos - os funcionários podem co-criar histórias, sendo definitivamente os maiores campeões ou embaixadores da marca -, ou externos, tais como consumidores, clientes, parceiros, entre outros.


Sendo a mais poderosa ferramenta de comunicação e marketing, o storytelling cria significado partilhado e movimentos de valor que conectam e agregam valor aos principais stakeholders, como clientes, consumidores ou parceiros. Walking the talk, ou seja, StoryActing é o que valoriza as ações, cria o momento desejado e impulsiona o sucesso (na liderança, na cultura corporativa, nos negócios, na participação de mercado).


“Como parte essencial da busca de sentido pelos seres humanos” (Denning, 2004), o Storytelling trata da comunicação de verdades factuais – em oposição à ficção – como narrativas (Salmons, 2006), um meio de interpretação e compreensão das organizações (Landrum , 2008).


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Como refere Rob Mckee, para se conectar ao nível mais profundo com as Pessoas, precisará de Histórias! Histórias são como vírus:

  • Omnipresentes: as histórias estão ao nosso redor

  • Contagiosas: se ecoam, disseminam

  • Adesão: incorporar-se nas nossas memórias


Em mercados em rápida evolução, a liderança “a capacidade de um indivíduo para influenciar, motivar e capacitar outros para contribuir para a eficácia e sucesso de uma organização” (House, 2004), requer uma “descrição viva de ideias, crenças, experiências pessoais e lições de vida. Nomeadamente, através de Histórias ou Narrativas que evocam emoções e percepções poderosas” (Serrat, 2008), oferecendo uma forma emocional que conduzirá e inspirará à ação e à mudança disruptiva (Denning, 2004).


Então, porquê contar histórias? As histórias ajudam as pessoas a entender ações e motivações; aprender, conectar, lembrar e partilhar; levar à ação, persuadir, informar e inspirar. E podem ter um impacto emocional eterno.


Ao questionar “o que aconteceria se…?”, as histórias dão-nos contexto, e o contexto ajuda-nos a entender melhor e completamente as coisas.

  • Referem-se a mudança “Como e por que as coisas mudam em nossas vidas?”

  • Mostram verdades humanas: fraquezas, forças, desejos, esperanças…

  • Fornecem escolhas e as consequências dessas escolhas



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O principal aspecto das narrativas criadas pelo Método de Narrativa de Histórias, Tradicional ou Digital, é a atenção dada à forma de contar uma história, o fato dessa narrativa ter uma estrutura com começo, meio e fim na qual se encontra a solução para um problema que precisa ser resolvido. É uma intriga com uma sequência de acontecimentos ao longo do tempo, sendo o conflito o motor da narrativa que vai sendo desvendada através de uma estrutura de tensão e alívio e na qual existe pelo menos uma personagem principal.


Uma narrativa tradicional baseia-se em quatro elementos – Mensagem (a nossa proposta de venda exclusiva), Conflito (interrupção, problema a ser abordado e solução), Enredo (os 7 tipos que revelam as diferentes escolhas e decisões) e Personagens (atores principais e suas motivações) – que conta a narrativa moderna:

  • Quem é o nosso público e o que precisam comprar?

  • Quais são as nossas histórias (desafios e oportunidades)?

  • Quando planeamos contar-lhes e com que frequência?

  • Que canais vai utilizar para o efeito?

  • Como é que essa narrativa irá beneficiar a empresa e os seus stakeholders?


De volta ao básico: como utiliza as histórias em nome das necessidades, motivações e expectativas da sua empresa e dos seus públicos-alvo? Se contar uma história convincente sobre a sua marca (o que ela representa, para onde vai...), irá criar uma marca com a qual as pessoas vão querer se conectar, lembrar e partilhar.


Video promocional do Turismo Centro Portugal, premiado na 50^edição do Festival Internacional de Vídeo e Filme, EUA, Los Angeles, 2017


Aplique os princípios básicos do Storytelling à história da sua marca:

  • Gestão de marca: construir uma marca que os clientes e outras partes interessadas relevantes aspirem, recordem, partilhem e comprem.

  • Compreensão: as fontes de conflito e tensão, fundamentos da sua história.

  • Desenvolvimento estratégico: definindo a visão e os desafios ao longo do enredo.

  • Mudança cultural: identificar a história corporativa e incorporá-la no negócio.


Como em qualquer História credível, confiável e coerente, deve estar alinhada com a Cultura Corporativa, Vantagem Competitiva, necessidades e expectativas do Mercado e dos Clientes. E, naturalmente, ser contada através de múltiplos canais de interação e envolvimento tradicional e online!


Agora, cabe a si contar-nos... Qual a sua história?!



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